sábado, 23 de abril de 2011

Uma Feliz e Santa Páscoa!



Desperta tu que dormes!





Irmãos e irmãs em Cristo Jesus, Cristo ressuscitou. Aleluia, Aleluia!
Nossa Paróquia, mais uma vez, está tendo a oportunidade de mergulhar neste mistério profundo de nossa Fé: “Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo”, após uma longa caminhada quaresmal, onde fomos convidados a produzir frutos que testemunhassem nossa conversão, numa total adesão ao Projeto do Reino de Deus, na pessoa do seu Filho Amado, Jesus Cristo.
Acabamos de celebrar o Tríduo Pascal, que não apenas vai da quinta feira até o sábado santo, como se pensa normalmente, mas tem seu grande coroamento no Domingo da Ressurreição, o qual é o centro do ano litúrgico, e que não deve ser deixado de lado, se quisermos ser contemplados com as alegrias pascais do Senhor Ressuscitado, sendo a Páscoa esta força que nos faz levantar de nossas vidas sem muito brilho e ressurgir para uma nova realidade e um novo horizonte de luz a ser seguido.
Neste primeiro dia da semana, o da Ressurreição logo de início no Cristianismo, foi também aquele escolhido pelos cristãos para começarem a se encontrar para a celebração da ceia. Tornou-se o dia primordial, porque nele celebravam o mistério Pascal de Cristo e da Igreja. A palavra: “Domingo” vem da palavra latina dominus, que quer dizer “Senhor”. portanto, é o dia do Senhor.
Por isso, toda liturgia do dia da Páscoa está centrada na pessoa de Jesus Cristo ressuscitado. E como é importante estarmos atentos para contemplarmos o que se reza de fato nas orações da missa, as quais não são só referentes ao padre, mas de toda assembleia reunida por intermédio do Cristo-Cabeça.
*a) A oração do dia começa proclamando: “Ó Deus, por vosso Filho Unigênito, vencedor da morte, abristes hoje para nós as portas da eternidade”.
b) A primeira leitura (cf. At 10,34a.37-43) traz uma síntese da pregação apostólica, isto é, o anúncio da morte e ressurreição de Cristo.
c) a Segunda leitura (cf. Cl 3,1-4) é um convite a vida nova revelada em Jesus Cristo.
d) O Evangelho segundo João (cf. JO 20,1-9) relata que Maria Madalena, Pedro e João são as primeiras testemunhas da ressurreição de Cristo. O Sepulcro vazio indica que Jesus não ficou prisioneiro da morte, mas está vivo.
e) A oração sobre as oferendas mostra uma assembleia “transbordando de alegria pascal”.
f) o primeiro prefácio da Páscoa salienta que Cristo, “morrendo, destruiu a morte, e ressurgindo, deu-nos a vida”.
g) a antífona da comunhão lembra que “Cristo, nossa Páscoa, foi imolado”.
h) Finalmente, a oração depois da comunhão faz votos de que todos nós, “renovados pelos sacramentos pascais, cheguemos à luz da ressurreição”.
(*Paulus, 2011- Quaresma e Páscoa, como celebrar?)
Contudo, é necessário que despertemos para não perdermos de vista a beleza da vida que celebramos neste tempo tão favorável e forte para nós cristãos. Os oito primeiros dias do Tempo Pascal constituem a Oitava de Páscoa, como prolongamento da alegria da Ressurreição de Cristo e são celebrados como solenidade do Senhor. No sétimo Domingo da Páscoa celebra-se a solenidade da Ascensão do Senhor. O tempo pascal encerra-se com a solenidade de Pentecostes, a descida do Espírito Santo sobre a Igreja.

Uma feliz e Santa Páscoa do Senhor,




Carlos Eduardo Castro dos Santos
Seminarista 2º. Ano de Teologia – ITEPES/AM

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